quinta-feira, janeiro 19, 2006

O sentido de Liberdade

Comprender o sentido de Liberdade é um dos pilares de cidadania. Daquilo que é ser-se cidadão - ser indivíduo em sociedade.
Ao longo da nossa história temos visto um ganho indiscutível de liberdade. Na nossa sociedade, o indivíduo liberta-se da ordem exterior (ou tem a tendência a libertar-se). Esta libertação leva o indivíduo a assumir opções de vida, opções morais, opções exitenciais, que no passado não teria de fazer. Estas, eram-lhe ditadas a priori fosse qual fosse o seu acto, pela estrutura social. Assumir a escolha é sentir-se responsável por elas, ser devedor, e ver-se obrigado a aceitá-las, a sofrer as suas consequências, aconteça o que acontecer, sem qualquer protecção. A Liberdade do indivíduo moderno é tambem a sua grande exposição. Ela tem um preço - quanto maior for a Liberdade maior o número de obrigações terá o indivíduo de interiorizar.
É importante quebrar o mito de que Liberdade é o poder ilimitado de acção, sem custos que restinjam essa mesma capacidade. É este mito, desfasado da realidade do funcionamento da engrenagem social, que coloca em risco a cidadania ou aquilo que se pretende de uma sociedade mais justa e próxima de todos.
O que verifico é a completa incompreensão desta simples constatação. Os problemas criados são mais que evidentes no quotidiano de cada um de nós.

4 comentários:

Anónimo disse...

Talvez seja esse o limite da nossa liberdade "assumir a escolha é sentir-se responsável por ela".
Falta-nos ainda a noção, plena, de que estamos entregues a nós próprios (e bem) e às nossa escolhas.O Homem será sempre aquilo que dele próprio fizer, "está condenado a ser livre" como dizia Sartre, e esta não é uma ideia fácil de incorporar numa sociedade que não só permite, como promove, a desresponsabilização- a culpa é sempre do governo, ou da escola, ou do sistema-
No dia que aceitarmos que cada passo que damos terá sempre uma consequência e que, cada fatalidade que nos acontece não é mais que a consequência de um passo que escolhemos dar, saberemos não só traçar os limites da nossa liberdade, como, acima de tudo, a poderemos usufruir verdadeira e conscientemente.

Madame Pirulitos disse...

E os que hiper-se-responsabilizam?

Rui Miguel Ferreira disse...

Macaso:
..bem, esses Macaso... são uma caso para ti...

Bjos.
Rui

Anónimo disse...

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