quinta-feira, maio 08, 2008

À linha d'água

Sento-me à linha d'água
e lanças-me a espuma e o sal
enches-me de maresia
cheiras a alegria e mágoa
pela espera a que já nem conto os dias;
são manhãs, tardes e noites infinitas
dias quentes, manhãs frias
metade de mim tem-te aqui
a outra metade está aí.

Rui Miguel S F