As eleições americanas de 2008 merecem um olhar muito atento.
Seja qual for o candidato eleito a presidente, não penso que se produzam grandes modificações a nível global das políticas até agora praticadas, sobretudo porque o que se passa na política internacional é hoje uma "quase fuga para a frente" na espectativa de que alguma coisa possa acontecer que deflagre uma solução que agrade a todos (bem sabemos da impossibilidade de tal acontecimento). Falo, claro está, do conflito no Iraque e toda a instabilidade daquela região do mundo. Ao invés, penso que a nível interno nos EUA possam acontecer mudanças significativas dependendo do candidato eleito.
Mas, há um outro sinal para o mundo vindo das primárias americanas. Temos um negro e uma mulher a disputar um lugar. Não creio que essa mensagem tenha o devido destaque em Portugal, onde a nossa democracia está cada vez mais reduzida de representatividade.
Seja qual for o candidato eleito a presidente, não penso que se produzam grandes modificações a nível global das políticas até agora praticadas, sobretudo porque o que se passa na política internacional é hoje uma "quase fuga para a frente" na espectativa de que alguma coisa possa acontecer que deflagre uma solução que agrade a todos (bem sabemos da impossibilidade de tal acontecimento). Falo, claro está, do conflito no Iraque e toda a instabilidade daquela região do mundo. Ao invés, penso que a nível interno nos EUA possam acontecer mudanças significativas dependendo do candidato eleito.
Mas, há um outro sinal para o mundo vindo das primárias americanas. Temos um negro e uma mulher a disputar um lugar. Não creio que essa mensagem tenha o devido destaque em Portugal, onde a nossa democracia está cada vez mais reduzida de representatividade.
Mas, essa parece-me a grande mudança. Hillary é o rosto da coragem depois dos escândalos a que foi sujeita no passado como Primeira Dama. Obama é o primeiro negro com reais possibilidades de se tornar Presidente do EUA. Pela primeira vez o mundo assiste a uma luta de poder mais próxima da representatividade. É uma revolução ao nível da consciência humana. É uma imagem muito poderosa: nos EUA na disputa do lugar mais poderoso pela primeira vez um homem negro e uma mulher. Impensável à poucos anos.
Não sei das reais capacidades de um e de outro. Dos lobbys que os apoiam não sei ao certo, mas o que podemos olhar com atenção é para a abertura que o mundo lentamente (demasiadamente) começa a ter para a diversidade e igualdade de direitos.
Não sei das reais capacidades de um e de outro. Dos lobbys que os apoiam não sei ao certo, mas o que podemos olhar com atenção é para a abertura que o mundo lentamente (demasiadamente) começa a ter para a diversidade e igualdade de direitos.
O país mais rico, poderoso e odiado do mundo está a dar uma lição democrática extraordinária (revolucionária) e acendeu mais uma vez o rastilho. A mudança está aí, só precisamos de não a ignorar.
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