De tanto se querer controlar o que é incontrolável, criou-se pelo tempo, um conjunto de códigos visíveis e invisíveis de normas de conduta e regras... Nem me parece necessário desenhar aqui o que tal condicionamento criou e cria em nós. As nossas atitudes, comportamentos não são o que deveriam de ser em tantos momentos. Somos, na maioria dos dias, um computador bem comportado, que reage apenas ao que é e quando é solicitado segundo o protocolo. Não, isso é não é cidadania...
As consequências? Parece-me que o Mundo nunca viveu tamanha confusão de sentidos. O Mundo já viveu eras de brutalidade surreais e eras negras de vivência indignas do ser humano. Mas, hoje o Mundo vive na confusão. Não imagino o que desencadeará, mas parece-me que a situação está... perigosa(!) em todos os sentidos. Um destes dias direi o que penso da confusão. A confusão é um dos estados mais perigosos, quando se trata do ser (ou ser-se indivíduo e sociedade). O período de confusão é de absoluta latência...
Querer ser-se é tão simplesmente ser segundo a norma.
Aproximamo-nos de uma data significativa. 105 anos após a morte de Friedrich Nietzsche. Será a 25 de Agosto. Quando falo de normas, regras, códigos e que parece importante reconstruí-los, Nietzsche já teve a sua palavra... A ver. Entretanto, o texto que aqui deixo surgiu deste excerto que não sei bem onde e quando o ouvi, mas aqui fica "Some rules were made just to be broken". Não acham?
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